Videopoema: "Retrato", poema da poetisa brasileira Cecilia Meireles, na voz de Paulo Autran - imagens: pinturas de autoria de José Ulisses Gonzales Silva,
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
sábado, 22 de agosto de 2009
Garagem do Faustão - Suellen Luz canta " Idiota"
Essa garota é uma ex aluna da E.E Madre Paulina
Suellen e eu a amo Su
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
domingo, 16 de agosto de 2009
Sou Maria
Sou Maria
Ser Maria.
E ser mulher
Ser capaz de lutar.
Batalhar na vida.
Sou Maria,
Na vida na luta.
Sou Maria,
No tanque.
Na pia.
Sou Maria.
Subindo a ladeira.
Lata d’água na cabeça.
Sou Maria.
Antes que a barriga cresça.
e meu pecado apareça ,
Sou Maria
Cheia de graça.
Fazendo pirraça.
Tomando manguaça ,
Na beira do fogo
soprando a fumaça.
Sou Maria
catando lata.
Sou Maria
sentada na praça,
onde um dia eu fiz graça.
Sou Maria .
Cantando e batendo lata .
Sou Maria,
onde na mesma praça
me cata, me mata .
Na mesma praça
que catei lata ,
que um dia fiz graça
tomei manguaça ,
mataram me de pirraça.
Simplesmente por eu ser..
.Maria.
Glorinhasm
25 de agosto de 2005
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
loucuras poeticas
Loucura poética
Madrugada longa estende se ao alvorecer
Que teima em não aparecer
Cai a neblina das preocupações
Decrépita bruxa dos meus devaneios
Rolam por sobre o chão de pedregulhos,
Arranham meus joelhos cansados
Caiem lágrimas misteriosas
Na busca de consolos da alma,
Esqueço o dia, que hoje se foi
Espero o alvorecer da aurora
Clareando, o pesadelo se vai
E meus sonhos oxalá se realizem.
Cantam, na arvore da vida o pássaro
Anunciando, que uma noite se foi
Faíscam o brilho do sol na fresta
Da janela que nunca vou abrir
Mórbidos pensamentos inquietantes
Responde os anseios do mistério
De se fechar para a vida
De mais uma noite perdida
Onde ainda doem minhas feridas
Da solitária infância da minha vida.
Glorinhasm
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Poemas da amiga
Poemas da amiga
A tarde se deitava nos meus olhos
E a fuga da hora me entregava abril,
Um sabor familiar de até-logo criava
Um ar, e, não sei porque, te percebi.
Voltei-me em flor. Mas era apenas tua lembrança.
Estavas longe doce amiga e só vi no perfil da cidade
O arcanjo forte do arranha-céu cor de rosa,
Mexendo asas azuis dentro da tarde.
Quando eu morrer quero ficar,
Não contem aos meus amigos,
Sepultado em minha cidade,
Saudade.
Meus pés enterrem na rua Aurora,
No Paissandu deixem meu sexo,
Na Lopes Chaves a cabeça
Esqueçam.
No Pátio do Colégio afundem
O meu coração paulistano:
Um coração vivo e um defunto
Bem juntos.
Escondam no Correio o ouvido
Direito, o esquerdo nos Telégrafos,
Quero saber da vida alheia
Sereia.
O nariz guardem nos rosais,
A língua no alto do Ipiranga
Para cantar a liberdade.
Saudade...
Os olhos lá no Jaraguá
Assistirão ao que há de vir,
O joelho na Universidade,
Saudade...
As mãos atirem por aí,
Que desvivam como viveram,
As tripas atirem pro Diabo,
Que o espírito será de Deus.
Adeus.