Loucura poética
Madrugada longa estende se ao alvorecer
Que teima em não aparecer
Cai a neblina das preocupações
Decrépita bruxa dos meus devaneios
Rolam por sobre o chão de pedregulhos,
Arranham meus joelhos cansados
Caiem lágrimas misteriosas
Na busca de consolos da alma,
Esqueço o dia, que hoje se foi
Espero o alvorecer da aurora
Clareando, o pesadelo se vai
E meus sonhos oxalá se realizem.
Cantam, na arvore da vida o pássaro
Anunciando, que uma noite se foi
Faíscam o brilho do sol na fresta
Da janela que nunca vou abrir
Mórbidos pensamentos inquietantes
Responde os anseios do mistério
De se fechar para a vida
De mais uma noite perdida
Onde ainda doem minhas feridas
Da solitária infância da minha vida.
Glorinhasm
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